É de praxe, em muitas das nossas comunidades, durante o período quaresmal, cobrir as imagens sacras e as cruzes com tecidos na cor roxa. Muitas vezes observamos esta prática e não nos atentamos ao significado ou sentido que esta prática possui. Por isso, neste pequeno texto iremos descobrir um pouco do significado deste ato. Pois bem, este costume de cobrir as imagens durante a quaresma foi repassado através da tradição da igreja que, era obrigatória antes do Concílio Vaticano II e depois se tornou facultativa. Aos véus roxos com o quais se cobrem as imagens e as cruzes durante a quaresma dá-se o nome de “O velum quadragesimale” (O véu da quaresma). E que, por sua vez, transmite a sensação de tristeza, luto, introspecção e penitência, convocando-nos a purificação espiritual.
A prática de cobrir as imagens e as cruzes tem sua essência no luto pela paixão que Cristo Nosso Senhor sofreu. As imagens cobertas nos recordam a dor e a tristeza que a humanidade sentiu ao ver o Cristo sendo condenado e crucificado(cf. Lc 23, 27). A cruz coberta remete-nos a humilhação de Cristo Jesus, quando teve que se esquipar das mãos dos judeus(cf. Jo 10, 39).
O Pe. Edward McNamara conduz tal costume a uma tradição germânica:...a origem histórica desta prática [...]vem de um costume, existente na Alemanha desde o IX século, posteriormente, esta prática foi simplificada, Atualmente, a igreja orienta: “Pode-se conservar o costume de cobrir as cruzes e imagens da igreja, As cruzes permanecerão veladas até o fim da celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-Feira Santa. As imagens até o inicio da Vigília Pascal” (cf. Missal R.: Rubrica do Sábado da 4° semana da quaresma). Por fim, aquilo que os anjos e os santos celebram no céu, nós aqui na terra celebramos no véu dos sacramentos.
Se em sua comunidade este belo costume é conservado, aproveite para contemplar a beleza desta prática e deixar ser conduzido pelos sinais externos da penitência, do recolhimento e da purificação espiritual que a quaresma nos oferece, e assim, chegar às núpcias do Cordeiro e à Páscoa da Ressurreição.
A prática de cobrir as imagens e as cruzes tem sua essência no luto pela paixão que Cristo Nosso Senhor sofreu. As imagens cobertas nos recordam a dor e a tristeza que a humanidade sentiu ao ver o Cristo sendo condenado e crucificado(cf. Lc 23, 27). A cruz coberta remete-nos a humilhação de Cristo Jesus, quando teve que se esquipar das mãos dos judeus(cf. Jo 10, 39).
O Pe. Edward McNamara conduz tal costume a uma tradição germânica:...a origem histórica desta prática [...]vem de um costume, existente na Alemanha desde o IX século, posteriormente, esta prática foi simplificada, Atualmente, a igreja orienta: “Pode-se conservar o costume de cobrir as cruzes e imagens da igreja, As cruzes permanecerão veladas até o fim da celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-Feira Santa. As imagens até o inicio da Vigília Pascal” (cf. Missal R.: Rubrica do Sábado da 4° semana da quaresma). Por fim, aquilo que os anjos e os santos celebram no céu, nós aqui na terra celebramos no véu dos sacramentos.
Se em sua comunidade este belo costume é conservado, aproveite para contemplar a beleza desta prática e deixar ser conduzido pelos sinais externos da penitência, do recolhimento e da purificação espiritual que a quaresma nos oferece, e assim, chegar às núpcias do Cordeiro e à Páscoa da Ressurreição.
Por. Pedro M. Alcântara
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