Muito se fala sobre “pedofilia na Igreja” nestas últimas semanas nos meios de comunicação. São fatos isolados tristes que uma certa imprensa utiliza para sujar a imagem da Igreja.Certo, a pedofilia é um crime grave que destrói a vida de crianças e adolescentes. Violações sexuais criam traumas profundos dos quais alguns nunca se recuperam. A maioria dos casos de pedofilia acontecem dentro da própria casa. No entanto quando são padres que são envolvidos parece que o prejuízo psicológico é maior por causa da imagem idealizada que as pessoas têm dele.
No passado, a Igreja errou quando escondeu estes fatos e não cuidou das vítimas. Ela é santa pela graça de Deus que a anima, mas também é pecadora pelos membros que a compõem. A misericórdia de Deus nos pede para reconhecermos os nossos pecados e acreditar no perdão e na possibilidade de recomeçar uma vida nova. Para Deus nada é impossível!
Percebemos também nos meios de comunicação de massa um movimento organizado e oculto contra a Igreja Católica. Por causa da sua influência na sociedade, das suas posições a respeito do homossexualismo, do aborto, das células-tronco embrionárias, ela é sistematicamente perseguida. Não devemos ter medo mas colocar nossa confiança no Senhor. Desde a sua origem, ela foi marcada pela perseguição e pelo martírio. E isso continua até hoje. Aliás, é nos momentos difíceis que ela mais cresce. Como dizia São Paulo, é na fraqueza que Deus mais mostra a sua força (cf 1Cor 1,25).
Por que a televisão e o rádio não falam de centenas de padres que se doam humildemente a serviço do povo? São verdadeiros mártires do dia a dia. Infelizmente o bem não dá “ibope”. Temos tantos exemplos de santidade no meio do povo e na hierarquia da Igreja...
Espero que todos estes fatos ajudem a Igreja a ser mais humilde e justa!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Quarta Feira de Cinzas 2010: A VONTADE DE DEUS PARA COM SEUS FILHOS DIANTE DO PECADO E DOS FATOS HISTÓRICOS.

O tempo da quaresma inicia-se na 4º feira de cinzas e termina com a missa da ceia do senhor. A quaresma é o tempo de preparação para celebrarmos com jubilo a páscoa do senhor. Iniciamos a quaresma a cerimônia da imposição das cinzas em nossas cabeças, convidando nossas mentes para uma realidade eterna que não passa jamais, com essa realidade somos orientados tanto pelos profetas como por Jesus para uma conversão, conversão esta que simplesmente se encontra na volta do filho para o Pai. Como é relatado no evangelho do filho pródigo, o filho que deixa o pai e depois se arrepende por ter se desviado dos caminhos, e lembramos que nesse contexto o filho precisa se encontrar para que ele possa voltar ao pai e pedir perdão pelo erro cometido primeiro contra Deus e depois contra o pai.
Para entendermos um pouco sobre a quarta feira de cinzas lembramos um pouco de história: Era prática comum em Roma que os penitentes começassem sua penitência pública no primeiro dia da Quaresma. Eles eram salpicados de cinzas, vestidos com saia e obrigados a manter-se longe até que se reconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa ou a Quinta-feira antes da Páscoa. Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X) o início da temporada penitencial da Quaresma foi simbolizado colocando cinzas nas cabeças de toda a congregação.
Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima dos ramos usados no Domingo de Ramos do ano anterior. O ritual das cinzas, na quarta-feira, deve expressar uma atitude de arrependimento e conversão – atitude que deve ser retomada todos os dias durante o tempo da quaresma e dos outros dias do tempo litúrgico. No início do evangelho está estabelecido o princípio geral de uma atitude de conversão: quem acolhe o Reino de Deus, deve cumprir a vontade do Pai sem algazarra, barulho e ostentação. Quem acolhe o Reino de Deus torna-se fraterno e defende a vida. Quem acolhe o reino de Deus e não serve a dois senhores, mas sim o Deus vivo que em tantas batalhas nos ajudou e continua a nos ajudar
No tempo de Jesus praticavam-se vários atos de piedade e, dentre eles, destacavam-se: a oração, o jejum e a esmola. Para os fariseus, essas práticas haviam se tornado mais uma atitude externa do que interna. Faziam-nas com balbúrdia, ostentação e orgulho e, ainda, faziam-nas de forma pública para que pudessem ser vistos por todos. Uma atitude exibicionista. Uma religiosidade publicitária e, por isso, foram denominados, por Jesus, de hipócritas.
A perfeição do cristão deve corresponder a prática de Deus. A generosidade de Deus se estende aos bons e aos maus, ou seja, no tempo da Quaresma devemos aproveitar o ensejo para exercermos a misericórdia e fazer dela uma prática constante em nossas vidas e não somente na quaresma, mas sim durante o decorrer do ano.
Todos os anos a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil promovem a campanha da fraternidade que tem seu ponto culminante durante o período da quaresma, Mas, que se estende por todo o ano.
O principal objetivo da campanha da fraternidade é vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da quaresma. A campanha da fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico: a oração, jejum e a esmola. Este ano a campanha da fraternidade trás como tema: Economia e vida, e o lema: “Não podereis adorar a Deus e o Dinheiro” Mt 6,24. Lembramos que este ano a campanha da fraternidade será ecumênica, isto significa que outras igrejas cristãs também estarão trabalhando com esta campanha da fraternidade.
O Texto-Base da Campanha insiste que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. O lema da Campanha, e a afirmação de Jesus registrada no Evangelho de Mateus: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24) nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida.
O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro "deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade". Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis até os mais ricos. O capitalismo selvagem trabalho no sentido oposto. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias.
Diante disso precisamos denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte. A Campanha nos convida a lutar para: incluir a alimentação adequada entre os direitos previstos na Constituição Federal; erradicar o analfabetismo; eliminar o trabalho escravo; combater o trabalho infantil e garantir o acesso à água
Na história humana, marcada por ambições, explorações, injustiças e ganância, a Bíblia se volta decididamente para a defesa dos pobres.
No âmbito social, a Bíblia nos mostra profetas acusando reis e gente poderosa que enriquece à custa do povo e não cuida bem daqueles a quem deveriam servir. Um exemplo temos no inicio do livro do profeta Isaias 3,13-15. É uma denuncia contra os patrões, pois o estado tinha se enfraquecido por causa da classe alta, que tinha roubado dos pobres. E o profeta diante dessa situação e sob orientação do senhor Deus denuncia os roubos, opressões feita pelos grandes aos pobres. Além dos profetas em si no âmbito comunitário, a Bíblia fala sobre a diária do trabalhador que deve ser paga no mesmo dia, pois ele precisa disso para viver (Ex 19, 13), e ao socorro que devemos prestar aos pobres (Dt 15, 7-11).
No âmbito pessoal somos chamados a evitar corrupção e desonestidade e viver a partilha no amor fraterno. As palavras de João Batista no Evangelho de Lucas (Lc 3, 10-14) nos oferecem uma orientação clara nesta área. João convida todos à uma mudança radical de vida, porque a nova história vai transformar pela raiz as relações entre os homens. É o tempo do julgamento e nada vale ter fé teórica, pois o julgamento se baseia sobre as opções e atitudes concretas que cada um assume em sua vida. João pregava um batismo de conversão. Se não mudarmos de vida enquanto é tempo seremos condenados, como a arvore que não der bom fruto é cortada e lançada ao fogo!
Na liturgia de hoje nos é apresentado à vontade de Deus para com seus filhos, na primeira leitura o profeta Joel nos orienta que Deus quer que façamos um exame das nossas atitudes para que possamos entender o que é a vida. No inicio do livro do profeta Joel nos é apresentado uma terrível invasão de gafanhotos que devasta a plantação, diante dessa invasão de gafanhotos o profeta pede a participação dos profetas, sacerdotes, reis e o povo para numa grande manifestação de penitência e jejum para suplicar a Deus que afaste a catástrofe. Diante dessa leitura nós também somos convidados a ver em que nossa cidade e em nosso país passam também por catástrofes. Tanta violência, desrespeito com a vida, impunidade, enchentes, pestes, guerras, seca terremotos entre outras catástrofes somos orientados pelo profeta a fazer penitencia, jejum e súplicas a Deus para afastar essas catástrofes que acontecem em nossos dias.
Essas catástrofes só acontecem em nossos dias pela falta da prática de fé, pelo desrespeito com a vida, pelos pecados cometido contra Deus, pela falta de devoção, pela descrença, pelo egoísmo que tomou conta de nossa sociedade onde cada um quer ser melhor do que o outro e pelo falto de não acolher o irmão que sofre. Percebemo-nos que há muito tempo estamos sendo alertados contra isso. A principio temos o exemplo de Sodoma e Gomorra que por falta de fé, falta de oração e falta de temor a Deus, aquela cidade que não tinha nenhum justo foi destruída e isso certamente é visível aos nosso ver. E diante de tantos fatos caóticos da história e da natureza deveriam levar-nos a reexaminar os nossos projetos de vida para que diante disso tomássemos uma atitude e também uma mudança de costumes, pois Deus quando escuta os clamores do seu povo ele envia as soluções, a exemplo quando o povo estava sofrendo no Egito ele viu, escuto e enviou o seu servo Moises para libertá-los da escravidão. E nesse contexto é possível perceber o amor e o apoio que Deus tem para com seu povo.
O salmista nos apresenta um salmo de penitência, que se inicia com um apelo á misericórdia, e inclui a confissão formal do pecado. No salmo ele nos mostra que quando o próprio Deus acusa e nos coloca á frete de nossos pecados a única solução é apelar pela misericórdia de Deus. Ele pede que Deus manifesta a justiça e a salvação. No verso 6 do salmo, que diz: “pequei contra ti, contra ti somente, pratiquei o que é mal em sua presença.” Nos mostra que o pecado é ato pessoal contra Deus, não mera violência de uma ordem abstrata. E nós que somos filhos de Deus devemos diante Dele reconhecer a nossa própria culpa e invocar a misericórdia de Deus, e ele como pai de amor, nos dará a sua própria justiça e salvação.
Na segunda Leitura que foi retirada da carta de são Paulo aos Coríntios, vem orientar-nos que cruz de Cristo inaugura a era da reconciliação universa. Enquanto esperamos pela vinda do senhor, Deus escolheu pessoas comuns como nós para exercer o ministério da reconciliação. Pessoas essas, que damos o nome de apóstolos, continuam a atividade de Jesus na terra, e convocam todos os homens para reconciliar-se com Deus.
No evangelho de hoje temos algumas orientações sobre como devemos orar a Deus pai, pois é na oração que o homem plenamente se volta e encontra com Deus, reconhecendo-o como único e absoluto, e reconhecendo a si mesmo como criatura. Por isso rezar para ser elogiado é como um palhaço que pinta cara para que possa aparecer a beleza externa, mas no fundo daquela mascara está uma pessoa comum, maquiar a nossa oração para que os outros vejam, é a mesma coisa que falsificá-la. Não tem sentido e não compensa. Jesus faz criticas contra os hipócritas que rezam em pé nas sinagogas para que eles possam ser reconhecidos pelos outros. De nada adianta ser reconhecido pelos outros, se Deus não nos reconhece.
Muitas vezes, nos temos as atitudes dos hipócritas quando gritamos e fazemos barulho para que nossa oração, possa ser reconhecida pelos outros. Muitas vezes mostramos para os nossos irmãos que estamos em jejum, ou em oração para que os outros reconheçam que somos fieis a Deus, mas nem sempre estamos em comunhão com Deus pai. Às vezes usamos roupas longas, bem comportadas e sempre estamos falando das roupas, dos outros. Muita são as vezes que nós encontramos nas assembléias litúrgicas ornados de bom colóquio, e deixamos que o egoísmo, a megalomania, a insensatez, a ignorância, o desrespeito e a desobediência tomam conta do nosso coração e da nossa alma. Para que isso não possa acontecer devemos buscar em Deus de forma discreta e sensata o seu perdão e o seu amor. E que nós possamos hoje compreender a vontade de Deus para com os seus filhos diante do pecado e das injustiças, e que a exemplo dos apóstolos possamos ser colaboradores de Deus no ministério da reconciliação dos povos e dos mais sofridos, levando a todos o amor a caridade e benevolência de nosso Deus, e que a cada dia possamos manifestar a nossa fé e o nosso arrependimento á Deus de forma sensata e eficaz.
E que o senhor tenha misericórdia de nós os seus filhos. Amém.
PEDRO MARQUES ALCÂNTARA E SOUZA, OSB
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
OLHA A GLÓRIA DE DEUS BRILHANDO
OLHA A GLÓRIA DE DEUS BRILHANDO
Melodia: Zé Vicente
Olha a glória de Deus brilhando. Aleluia!
Olha a glória de Deus brilhando. Aleluia!
1.Glória a Deus nas alturas lá do céu.
Paz na terra ao povo bem-amado.
A vós louvam unidos, Pai celeste,
Todo aquele que fora libertado.
:/Todo povo te louva e te adora
E bendiz o teu nome, Rei da glória!/:
:/Aleluia(aleluia)
Aleluia(aleluia).
Vamos louvar que é pra a glória de Deus brilhar!/:
2.O teu povo reunido agradece
Os teus dons que são frutos do amor.
E hoje clama a teu Filho, Jesus Cristo,
Nos conceda o perdão em teu favor.
:/Vós que sois o Cordeiro Santo e Puro,
De Deus pai, o Eterno Redentor./:
:/Aleluia(aleluia)
Aleluia(aleluia).
Vamos louvar que é pra a glória de Deus brilhar!/:
3.Ó Jesus que estais junto do pai,
Escutai do teu povo o clamor.
Purifica, perdoa nossas faltas.s
Tu que és deste povo o redentor.
:/Tu que és Santo, Altíssimo Senhor,
Com o Divino Espírito de Amor!/:
:/Aleluia(aleluia)
Aleluia(aleluia).
Vamos louvar que é pra a glória de Deus brilhar!/:
Por: Anderson, Livramento – Vitória – PE
Pedro Marques Alcântara e Souza, OSB Carmo do Rio Verde - Go
Melodia: Zé Vicente
Olha a glória de Deus brilhando. Aleluia!
Olha a glória de Deus brilhando. Aleluia!
1.Glória a Deus nas alturas lá do céu.
Paz na terra ao povo bem-amado.
A vós louvam unidos, Pai celeste,
Todo aquele que fora libertado.
:/Todo povo te louva e te adora
E bendiz o teu nome, Rei da glória!/:
:/Aleluia(aleluia)
Aleluia(aleluia).
Vamos louvar que é pra a glória de Deus brilhar!/:
2.O teu povo reunido agradece
Os teus dons que são frutos do amor.
E hoje clama a teu Filho, Jesus Cristo,
Nos conceda o perdão em teu favor.
:/Vós que sois o Cordeiro Santo e Puro,
De Deus pai, o Eterno Redentor./:
:/Aleluia(aleluia)
Aleluia(aleluia).
Vamos louvar que é pra a glória de Deus brilhar!/:
3.Ó Jesus que estais junto do pai,
Escutai do teu povo o clamor.
Purifica, perdoa nossas faltas.s
Tu que és deste povo o redentor.
:/Tu que és Santo, Altíssimo Senhor,
Com o Divino Espírito de Amor!/:
:/Aleluia(aleluia)
Aleluia(aleluia).
Vamos louvar que é pra a glória de Deus brilhar!/:
Por: Anderson, Livramento – Vitória – PE
Pedro Marques Alcântara e Souza, OSB Carmo do Rio Verde - Go
PADRE GERALDO LEITE BASTOS - UM SERVO DO SENHOR E UM GRANDE COMPOSITOR DA MUSICA LITURGICA POPULAR

Geraldo Leite Bastos, nascido na cidade de Moreno (PE) em 1934, foi ordenado presbítero da Arquidiocese de Olinda e Recife, foi pároco fundador da Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho, primeiro administrador paroquial da atual paróquia Nossa Senhora da Conceição do Morro de Recife e quarto pároco da paróquia de Nossa Senhora da Apresentação de Escada. Durante as décadas de 60 e 70 no arraial da Ponte dos Carvalhos, município de Santo Agostino, Geraldo um dos pioneiros mais criativos da liturgia cultural popular, adaptou os salmos e cânticos bíblicos a uma linguagem poética popular, além de compor várias melodias religiosas para os pobres da região. Todo o repertório musical do padre Geraldo pode ser considerado um referencial indispensável para todos aquele que se propõem a servir ao povo de Deus. Além disso, o padre tinha o dom de envolver o máximo de pessoas nas atividades paroquiais tanto na preparação como nas celebrações litúrgicas como a Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Páscoa. Foi sempre admirado pelo seu trabalho e dedicação, mas em 19/04/1987, no domingo da Ressurreição, o padre Geraldo Leite Bastos faleceu, completando sua bonita missão.
domingo, 24 de janeiro de 2010
“O Espírito do Senhor está sobre mim "

Evangelho de Jesus cristo segundo Lucas
1Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, 2como nos foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da palavra.
3Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo. 4Deste modo, poderás verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste.
Naquele tempo, 4,14Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
15Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam.
16E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
“O Espírito do Senhor está sobre mim e Ele me consagrou para enviar a boa nova aos pobres, para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor!” Às palavras ditas pelo profeta muito tempo antes da chegada de Jesus eram repetidas agora pelo Messias que as complementa, dizendo aos presentes: “Tudo o que acabo de dizer, acaba de ser cumprido.”
Com esse gesto, Jesus se revela àqueles que o viram crescer e que conhecem sua história. E os surpreende! Talvez muitos já tivessem ouvido histórias sobre o filho de José e Maria que andava pelo mundo pregando e fazendo milagres, mas, certamente, não imaginariam que Ele fosse capaz de se anunciar dessa forma – era quase que uma audácia que não poderia ser tolerada...
As palavras do profeta revelam a missão que Jesus passará a cumprir a partir de então: libertar cativos – físicos e morais -, dar vista aos cegos, justiça aos oprimidos e, sobretudo, proclamar a graça do Senhor para com seus filhos. É tempo de festa, de celebração pois o próprio Deus está entre nós!
Sabemos que aquela comunidade de Nazaré não o receberá com alegria – ao contrário, tentará expulsá-lo. Mas, Jesus continuará seu caminho e essas palavras ditas em um tempo tão distante, ainda hoje ecoam e devem ser continuamente lembradas por nós: acaba-se de ser cumprida a profecia – o Espírito do Senhor está entre nós e é hora de se instalar Seu reino e proclamar a graça do Pai!
Igreja no Brasil lança Campanha SOS Haiti para ajudar os necessitados do terremoto
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, organismo vinculado a CNBB, está lançando uma Campanha de ajuda às vítimas do terremoto que atingiu o país caribenho, na noite do dia 12, vitimando milhares de pessoas, dentre elas a fundadora da Pastoral da Criança, Drª Zilda Arns. Diante das consequências desta tragédia, a CNBB, em conjunto com a Cáritas Brasileira, lança a Campanha SOS HAITI em socorro à população atingida pelo terremoto.
Com esta campanha, a Igreja pretende fazer um apelo a todas as comunidades, paróquias, dioceses e a sociedade em geral para que organizem coletas em favor do povo haitiano, sugerindo que o dia 24 de janeiro, domingo, seja dedicado a orações pelas vítimas, reflexões e coletas em dinheiro. O resultado da campanha brasileira SOS HAITI se integra a campanha mundial promovida pela Caritas Internacionalis em resposta ao chamado do papa Bento XVI para a solidariedade da Igreja ao povo haitiano.
As doações em dinheiro podem ser depositadas nas contas bancárias abertas exclusivamente para a campanha e serão destinadas às ações de socorro imediato, reconstrução e recuperação das condições de vida do povo haitiano. As contas para depósito são:
Banco Bradesco, Agência: 0606 Conta Corrente: 70.000-2;
Caixa Econômica Federal OP: 003, Agência: 1041 Conta Corrente: 1132-1;
Banco do Brasil, Agência: 3475-4 Conta Corrente: 23.969-0
Mais informações acesse o site da Cáritas Brasileira, www.caritas.org.br ou ligue (61) 3214-5400.
Fonte:
Daiane Bristot
CONRERP 2927
Assessoria de Comunicação
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB Sul III
Av. Cristóvão Colombo, 149
Porto Alegre - RS
Fone (51) 3225.8483
(51) 8499.1340
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, organismo vinculado a CNBB, está lançando uma Campanha de ajuda às vítimas do terremoto que atingiu o país caribenho, na noite do dia 12, vitimando milhares de pessoas, dentre elas a fundadora da Pastoral da Criança, Drª Zilda Arns. Diante das consequências desta tragédia, a CNBB, em conjunto com a Cáritas Brasileira, lança a Campanha SOS HAITI em socorro à população atingida pelo terremoto.
Com esta campanha, a Igreja pretende fazer um apelo a todas as comunidades, paróquias, dioceses e a sociedade em geral para que organizem coletas em favor do povo haitiano, sugerindo que o dia 24 de janeiro, domingo, seja dedicado a orações pelas vítimas, reflexões e coletas em dinheiro. O resultado da campanha brasileira SOS HAITI se integra a campanha mundial promovida pela Caritas Internacionalis em resposta ao chamado do papa Bento XVI para a solidariedade da Igreja ao povo haitiano.
As doações em dinheiro podem ser depositadas nas contas bancárias abertas exclusivamente para a campanha e serão destinadas às ações de socorro imediato, reconstrução e recuperação das condições de vida do povo haitiano. As contas para depósito são:
Banco Bradesco, Agência: 0606 Conta Corrente: 70.000-2;
Caixa Econômica Federal OP: 003, Agência: 1041 Conta Corrente: 1132-1;
Banco do Brasil, Agência: 3475-4 Conta Corrente: 23.969-0
Mais informações acesse o site da Cáritas Brasileira, www.caritas.org.br ou ligue (61) 3214-5400.
Fonte:
Daiane Bristot
CONRERP 2927
Assessoria de Comunicação
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB Sul III
Av. Cristóvão Colombo, 149
Porto Alegre - RS
Fone (51) 3225.8483
(51) 8499.1340
domingo, 17 de janeiro de 2010
O CASAMENTO EM CANÁ DA GALILÉIA
CASAMENTO EM CANÁ DA GALILÉIA
AINDA EM NOSSOS DIAS ACONTECE A TRANSFORMAÇÃO DA ÁGUA EM VINHO ?
A liturgia deste domingo nos convida a participarmos com Jesus das boldas de Caná, bebermos o vinho que Ele nos oferece e tornamos testemunhas de seus sinais. Jesus como um homem comum é convidado a ir a festa de casamento em cana da Galiléia, ele então aceita o convite e vai com sua mãe e seus primeiros discípulos, isso torna-o acessível a todos nós.
No casamento de Cana Jesus revela o primeiro sinal da sua missão, o vinho da salvação. No matrimonio é revelado o amor de Deus pela comunidade e na bíblia muitas vezes representado na cidade de Jerusalém como mostra o profeta Isaías na primeira leitura ou na nova Jerusalém , preparada como noiva para o seu noivo no livro do apocalipse. A mudança da Água (antigo testamento) em vinho ( Novo) revela a passagem do velho para o novo na qual Jesus assume a condição de noivo.
Os profetas haviam descrito as relações entre o homem e Deus em termos de relação nupcial, como mostra a primeira leitura. O povo de Israel, esposa escolhida por Deus muitas vezes foi infiel e teve que ser purificado através do exílio, e neste momento de provação o profeta Isaías anuncia a fidelidade de Deus, que ama apesar de tudo.
O profeta Isaias vê Jerusalém envolvida pelo amor de Deus, este amor é descrito como termos inspirados numa festa de casamento como por exemplo:o nome novo que é dado a noiva , a diadema, o jovem que se casa com uma virgem... e esse matrimonio é dado quando Deus se encontra com Jerusalém fazendo brotar justiça e fidelidade, e mostrando a salvação a todos através do seu filho que se faz homem, essa manifestação de Deus pode ser percebida no batismo de Jesus no Jordão, e também agora nesse episódio de Caná, o qual Jesus se torna esposo da nova humanidade, mas essa manifestação ela só vai ser completa quando ele entregar sua vida na cruz.
O salmo proposto pela liturgia de hoje, é um hino ao Rei , que tem como centro a proclamação de Deus como senhor único do universo e da história. Os salmos de realeza vem como cântico de louvor na esperança, de que a vida social só se realizará de modo humano quando Deus se manifestar inteiramente no meio dos homens levando a sociedade à realização da justiça e dá vivencia do evangelho, por trás deste salmo esconde-se o desejo de uma nova comunhão social, onde só Deus é o soberano. E deste salmos destacamos também a espera da justiça que está vindo na pessoa de Jesus Cristo, que se faz uma nova aliança com os homens na forma de uma nova sociedade onde a injustiça do comercio será superada pela partilha justa dos bens. Este salmo nos convida a proclamar a realeza do senhor e a vinda do seu reino que implica numa nova sociedade onde a consciências, a justiça, a solidariedade e o amor fraterno seja o seu centro.
São Paulo na carta aos coríntios usa o termo “carisma” para falar sobre os dons do espírito santo. Quando falamos de Carisma estamos falando de um força divina que procede do espírito santo e que é conferida a uma pessoa em vista de uma necessidade ou uma comunidade. Esse carismas ou dons não é comum a todos, portanto isso não quer dizer que haja pessoas sem carismas, mas que alguns tenha um determinado carisma e não tenha outro conforme Paulo relata em sua carta :”CADA UM RECEBE O DOM DE MANIFESTAR O ESPIRITO PARA A UTILIDADE DE TODOS”v7. Na igreja á uma multiplicidade de carismas e dons: á quem tem o carisma para a pregação, á quem tem o carisma para visitas, a quem tem o carisma para o serviço sacerdotal , a quem tem o carisma para o serviço de evangelização entre muitos outros, então são vários os carisma ou dons, o que não se pode esquecer é a unidade desta fonte que é Jesus Cristo que junto com Deus pai e o espírito se formam a cabeça, e nós que formamos um só corpo e um só espírito conforme diz são Paulo, ainda nesta leitura encontramos uma igreja viva que está com problemas e um dos principais problema é a divrsidade de dons e ministérios o que acontece muitas vezes em nossa comunidade... e sabemos que Deus acumula de dons e carismas os membros das comunidades e esses dons não devem ser de privilegio pessoal mais sim um serviço aos outros.
No evangelho temos a revelação de Jesus que se dá numa festa de casamento, e vemos que o primeiro sinal de Jesus é suficiente para os seus discípulos acreditarem nele, e vemos que os discípulos em Caná começa a segui-lo é nesse contexto que nasce um novo tipo de relação entre cristo e seus discípulos, e o laço que os une é o laço da fé laço esse que faz deles uma verdadeira comunidade, e neste sentido que devemos olhar para essa comunidade de pessoas simples, mas que apoiaram em Jesus Cristo e tiveram fé. Pois a exemplo dos discípulos nós devemos apoiar em Jesus Cristo para que possamos vencer o mundo.A revelação de Jesus cristo implica em questionamento também para nós. Quais são os sinais pelo qual podemos conhecer a cristo?
E um fato muito bonito presente no evangelho é quando Maria pede ao seu filho Jesus que se traga uma solução para a falta de vinho da festa, nessa condição Maria sendo mãe de Jesus professa a fé em seu filho e se coloca como discípula de seu próprio filho, e a fé de Maria leva Jesus a se manifestar-se, como o servidor da comunidade que tem fé, e pela fé de Maria os discípulos creram e Jesus. Neste sentido da fé de Maria nós somos levados á um questionamento: se a missão de Maria e dos discípulos foi proclamar a fé em Jesus Cristo, não será a nossa missão também de comunicar a cada cristão a nossa fé em Jesus cristo????
Esta é a missão particular de cada um e também é a missão da igreja: proclamar a fé em Jesus cristo o nosso salvador e nosso redentor
E ainda sobre o milagre da água transformada em vinho, será que em nossos dias é possível que aconteça o milagre da transformação do água para o vinho????
Pois não só é possível, mas ainda acontece em nossos dias esse lindo milagre da água transformada em vinho... pois quando a água cai em forma de chuva do céu ela, molha a terra , a terra produz a parreira a parreira produz a uva e a uva produz o vinho, então como vemos ainda nos nossos dias acontece esse milagre da água se transforma em vinho e muitos outros milagres acontecem e muitas vezes nós não percebemos.
PEDRO MARQUES ALCANTARA E SOUZA,OSB
AINDA EM NOSSOS DIAS ACONTECE A TRANSFORMAÇÃO DA ÁGUA EM VINHO ?
A liturgia deste domingo nos convida a participarmos com Jesus das boldas de Caná, bebermos o vinho que Ele nos oferece e tornamos testemunhas de seus sinais. Jesus como um homem comum é convidado a ir a festa de casamento em cana da Galiléia, ele então aceita o convite e vai com sua mãe e seus primeiros discípulos, isso torna-o acessível a todos nós.
No casamento de Cana Jesus revela o primeiro sinal da sua missão, o vinho da salvação. No matrimonio é revelado o amor de Deus pela comunidade e na bíblia muitas vezes representado na cidade de Jerusalém como mostra o profeta Isaías na primeira leitura ou na nova Jerusalém , preparada como noiva para o seu noivo no livro do apocalipse. A mudança da Água (antigo testamento) em vinho ( Novo) revela a passagem do velho para o novo na qual Jesus assume a condição de noivo.
Os profetas haviam descrito as relações entre o homem e Deus em termos de relação nupcial, como mostra a primeira leitura. O povo de Israel, esposa escolhida por Deus muitas vezes foi infiel e teve que ser purificado através do exílio, e neste momento de provação o profeta Isaías anuncia a fidelidade de Deus, que ama apesar de tudo.
O profeta Isaias vê Jerusalém envolvida pelo amor de Deus, este amor é descrito como termos inspirados numa festa de casamento como por exemplo:o nome novo que é dado a noiva , a diadema, o jovem que se casa com uma virgem... e esse matrimonio é dado quando Deus se encontra com Jerusalém fazendo brotar justiça e fidelidade, e mostrando a salvação a todos através do seu filho que se faz homem, essa manifestação de Deus pode ser percebida no batismo de Jesus no Jordão, e também agora nesse episódio de Caná, o qual Jesus se torna esposo da nova humanidade, mas essa manifestação ela só vai ser completa quando ele entregar sua vida na cruz.
O salmo proposto pela liturgia de hoje, é um hino ao Rei , que tem como centro a proclamação de Deus como senhor único do universo e da história. Os salmos de realeza vem como cântico de louvor na esperança, de que a vida social só se realizará de modo humano quando Deus se manifestar inteiramente no meio dos homens levando a sociedade à realização da justiça e dá vivencia do evangelho, por trás deste salmo esconde-se o desejo de uma nova comunhão social, onde só Deus é o soberano. E deste salmos destacamos também a espera da justiça que está vindo na pessoa de Jesus Cristo, que se faz uma nova aliança com os homens na forma de uma nova sociedade onde a injustiça do comercio será superada pela partilha justa dos bens. Este salmo nos convida a proclamar a realeza do senhor e a vinda do seu reino que implica numa nova sociedade onde a consciências, a justiça, a solidariedade e o amor fraterno seja o seu centro.
São Paulo na carta aos coríntios usa o termo “carisma” para falar sobre os dons do espírito santo. Quando falamos de Carisma estamos falando de um força divina que procede do espírito santo e que é conferida a uma pessoa em vista de uma necessidade ou uma comunidade. Esse carismas ou dons não é comum a todos, portanto isso não quer dizer que haja pessoas sem carismas, mas que alguns tenha um determinado carisma e não tenha outro conforme Paulo relata em sua carta :”CADA UM RECEBE O DOM DE MANIFESTAR O ESPIRITO PARA A UTILIDADE DE TODOS”v7. Na igreja á uma multiplicidade de carismas e dons: á quem tem o carisma para a pregação, á quem tem o carisma para visitas, a quem tem o carisma para o serviço sacerdotal , a quem tem o carisma para o serviço de evangelização entre muitos outros, então são vários os carisma ou dons, o que não se pode esquecer é a unidade desta fonte que é Jesus Cristo que junto com Deus pai e o espírito se formam a cabeça, e nós que formamos um só corpo e um só espírito conforme diz são Paulo, ainda nesta leitura encontramos uma igreja viva que está com problemas e um dos principais problema é a divrsidade de dons e ministérios o que acontece muitas vezes em nossa comunidade... e sabemos que Deus acumula de dons e carismas os membros das comunidades e esses dons não devem ser de privilegio pessoal mais sim um serviço aos outros.
No evangelho temos a revelação de Jesus que se dá numa festa de casamento, e vemos que o primeiro sinal de Jesus é suficiente para os seus discípulos acreditarem nele, e vemos que os discípulos em Caná começa a segui-lo é nesse contexto que nasce um novo tipo de relação entre cristo e seus discípulos, e o laço que os une é o laço da fé laço esse que faz deles uma verdadeira comunidade, e neste sentido que devemos olhar para essa comunidade de pessoas simples, mas que apoiaram em Jesus Cristo e tiveram fé. Pois a exemplo dos discípulos nós devemos apoiar em Jesus Cristo para que possamos vencer o mundo.A revelação de Jesus cristo implica em questionamento também para nós. Quais são os sinais pelo qual podemos conhecer a cristo?
E um fato muito bonito presente no evangelho é quando Maria pede ao seu filho Jesus que se traga uma solução para a falta de vinho da festa, nessa condição Maria sendo mãe de Jesus professa a fé em seu filho e se coloca como discípula de seu próprio filho, e a fé de Maria leva Jesus a se manifestar-se, como o servidor da comunidade que tem fé, e pela fé de Maria os discípulos creram e Jesus. Neste sentido da fé de Maria nós somos levados á um questionamento: se a missão de Maria e dos discípulos foi proclamar a fé em Jesus Cristo, não será a nossa missão também de comunicar a cada cristão a nossa fé em Jesus cristo????
Esta é a missão particular de cada um e também é a missão da igreja: proclamar a fé em Jesus cristo o nosso salvador e nosso redentor
E ainda sobre o milagre da água transformada em vinho, será que em nossos dias é possível que aconteça o milagre da transformação do água para o vinho????
Pois não só é possível, mas ainda acontece em nossos dias esse lindo milagre da água transformada em vinho... pois quando a água cai em forma de chuva do céu ela, molha a terra , a terra produz a parreira a parreira produz a uva e a uva produz o vinho, então como vemos ainda nos nossos dias acontece esse milagre da água se transforma em vinho e muitos outros milagres acontecem e muitas vezes nós não percebemos.
PEDRO MARQUES ALCANTARA E SOUZA,OSB
Um Anjo para as Crianças e Idosos
No começo da década de 1980, a médica pediatra Zilda Arns Neuman recebeu uma incumbência do irmão, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns: coordenar um trabalho ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para a redução da mortalidade infantil no país, cujo índice, na época, era de 69,1 mortes de crianças até um ano de idade para cada mil nascidos vivos.
A iniciativa partiu do então diretor-executivo do Unicef, o norte-americano James P. Grant, que queria desenvolver um trabalho que não fosse ligado a nenhuma entidade governamental. Amigo de Dom Paulo, Grant perguntou quem seria capaz de coordenar o projeto no Brasil, e o cardeal logo pensou na irmã. Com a ajuda do hoje cardeal primaz de Salvador, Dom Geraldo Magela Agnello, que em 1983 era arcebispo de Londrina, Zilda desenvolveu um projeto-piloto no município de Florestópolis, no norte do Paraná, que detinha o pior índice de mortalidade infantil no país, 127 mortes a cada mil nascimentos (em dois anos, ela conseguir reduzir o índice de óbitos para 20 a cada mil vivos). Era o início de seu trabalho de 26 anos à frente da Pastoral da Criança, cuja primeira sede foi a sua própria residência em Curitiba, e hoje se transformou numa imensa rede social que acompanha mais de 1,9 milhão de crianças de zero a seis anos e 94 mil gestantes em mais de 4 mil municípios brasileiros. Em Santa Catarina, a Pastoral da Criança atua há 25 anos, e o primeiro município a abrigar a iniciativa foi Forquilhinha, a terra natal do clã formado pelos 14 filhos do casal Gabriel Arns e Helena Steiner Arns.
– Ela era a minha boneca, eu era oito anos mais velha e tomava conta dela – diz a irmã Hilda, a oitava do clã, sobre a caçula que decidiu ser médica mesmo contra a vontade do pai, que achava que a profissão não era adequada a moças.
– Ela fincou pé que queria ser pediatra. A mãe apoiou e o pai acabou aceitando. Depois ficou orgulhoso do trabalho dela – afirma Hilda, religiosa como as irmãs Maria Gabriela, Maria Helena e Anita e os irmãos Dom Paulo Evaristo e frei João Crisóstomo, coordenadora do Centro de Treinamento Regional da Pastoral da Criança, a Casa Mãe Helena, inaugurada em 2004 com a presença de Zilda e do cardeal.
Deixou Forquilhinha para estudar no PR
Zilda Arns morou em Forquilhinha até os 12 anos, quando foi estudar em Curitiba com os irmãos mais velhos, na casa que o pai, Gabriel, que largou a agricultura para se dedicar ao comércio e à política (chegou a ser candidato a prefeito de Criciúma), construiu para os filhos estudantes.
De acordo com a irmã Hilda, Zilda era uma moça que gostava de estar sempre bonita e arrumada, mas não a ponto de ser vaidosa.
– Ela sempre gostou de crianças. Lembro que aos domingos, quando as famílias iam assistir à missa em alemão, ela ficava tomando conta das crianças pequenas na escola da irmã Norberta, que ficava ao lado.
Zilda tinha perto de 50 anos e estava viúva havia pouco mais de cinco (seu marido, Aloísio Bruno Neumann, morreu afogado em Betaras, no litoral paranaense, em 1978), quando começou o trabalho da Pastoral da Criança. Nos últimos tempos, se dedicava à Pastoral do Idoso e à Pastoral da Criança Internacional, fundada em 2008 em Montevidéu e hoje presente em 27 países. E a médica catarinense estava, justamente, desenvolvendo o trabalho missioneiro de divulgar e ensinar as práticas da pastoral no Haiti, numa viagem adiada duas vezes no ano passado, quando morreu vítima do terremoto da última terça-feira.
Trabalho voluntário garante a ajuda
Zilda Arns sempre dizia que o mundo só vai melhorar quando a situação da criança melhorar. E o legado que ela deixa a todos os voluntários da Pastoral da Criança é continuar lutando pelas crianças.
– A semente que ela plantou, de amor e dedicação aos mais empobrecidos, isso vai permanecer – afirma Marly Aparecida Neto Rossi, professora aposentada que trabalha há mais de 20 anos na Pastoral da Criança e que há dois é a coordenadora estadual da organização comunitária criada pela médica catarinense.
De acordo com Marly, Zilda era uma mulher guerreira que doou a vida aos mais necessitados, e o resultado de sua dedicação pode ser observado na mudança da qualidade de vida da população que vive nos bolsões de pobreza dos municípios brasileiros atendidos pelo programa.
Em Santa Catarina, a Pastoral da Criança é dividida em 10 setores, que correspondem às dioceses de Blumenau, Caçador, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joaçaba, Joinville, Lages, Rio do Sul e Tubarão.
Organizada em forma de rede, a pastoral catarinense conta com o trabalho voluntário de 3.978 líderes em 1.365 comunidades espalhadas por 168 municípios, cada um responsável pelo atendimento de até 15 crianças.
Pessoas que doam seu tempo em favor dos mais necessitados, como a professora e corretora imobiliária Neli Nagata Nobre, coordenadora da Pastoral de Florianópolis, que, após assistir à uma reportagem na televisão sobre o trabalho da doutora Zilda Arns, resolveu ingressar no voluntariado e acabou se tornando uma capacitadora.
Por: Dorva Rezende do diario.com
A iniciativa partiu do então diretor-executivo do Unicef, o norte-americano James P. Grant, que queria desenvolver um trabalho que não fosse ligado a nenhuma entidade governamental. Amigo de Dom Paulo, Grant perguntou quem seria capaz de coordenar o projeto no Brasil, e o cardeal logo pensou na irmã. Com a ajuda do hoje cardeal primaz de Salvador, Dom Geraldo Magela Agnello, que em 1983 era arcebispo de Londrina, Zilda desenvolveu um projeto-piloto no município de Florestópolis, no norte do Paraná, que detinha o pior índice de mortalidade infantil no país, 127 mortes a cada mil nascimentos (em dois anos, ela conseguir reduzir o índice de óbitos para 20 a cada mil vivos). Era o início de seu trabalho de 26 anos à frente da Pastoral da Criança, cuja primeira sede foi a sua própria residência em Curitiba, e hoje se transformou numa imensa rede social que acompanha mais de 1,9 milhão de crianças de zero a seis anos e 94 mil gestantes em mais de 4 mil municípios brasileiros. Em Santa Catarina, a Pastoral da Criança atua há 25 anos, e o primeiro município a abrigar a iniciativa foi Forquilhinha, a terra natal do clã formado pelos 14 filhos do casal Gabriel Arns e Helena Steiner Arns.
– Ela era a minha boneca, eu era oito anos mais velha e tomava conta dela – diz a irmã Hilda, a oitava do clã, sobre a caçula que decidiu ser médica mesmo contra a vontade do pai, que achava que a profissão não era adequada a moças.
– Ela fincou pé que queria ser pediatra. A mãe apoiou e o pai acabou aceitando. Depois ficou orgulhoso do trabalho dela – afirma Hilda, religiosa como as irmãs Maria Gabriela, Maria Helena e Anita e os irmãos Dom Paulo Evaristo e frei João Crisóstomo, coordenadora do Centro de Treinamento Regional da Pastoral da Criança, a Casa Mãe Helena, inaugurada em 2004 com a presença de Zilda e do cardeal.
Deixou Forquilhinha para estudar no PR
Zilda Arns morou em Forquilhinha até os 12 anos, quando foi estudar em Curitiba com os irmãos mais velhos, na casa que o pai, Gabriel, que largou a agricultura para se dedicar ao comércio e à política (chegou a ser candidato a prefeito de Criciúma), construiu para os filhos estudantes.
De acordo com a irmã Hilda, Zilda era uma moça que gostava de estar sempre bonita e arrumada, mas não a ponto de ser vaidosa.
– Ela sempre gostou de crianças. Lembro que aos domingos, quando as famílias iam assistir à missa em alemão, ela ficava tomando conta das crianças pequenas na escola da irmã Norberta, que ficava ao lado.
Zilda tinha perto de 50 anos e estava viúva havia pouco mais de cinco (seu marido, Aloísio Bruno Neumann, morreu afogado em Betaras, no litoral paranaense, em 1978), quando começou o trabalho da Pastoral da Criança. Nos últimos tempos, se dedicava à Pastoral do Idoso e à Pastoral da Criança Internacional, fundada em 2008 em Montevidéu e hoje presente em 27 países. E a médica catarinense estava, justamente, desenvolvendo o trabalho missioneiro de divulgar e ensinar as práticas da pastoral no Haiti, numa viagem adiada duas vezes no ano passado, quando morreu vítima do terremoto da última terça-feira.
Trabalho voluntário garante a ajuda
Zilda Arns sempre dizia que o mundo só vai melhorar quando a situação da criança melhorar. E o legado que ela deixa a todos os voluntários da Pastoral da Criança é continuar lutando pelas crianças.
– A semente que ela plantou, de amor e dedicação aos mais empobrecidos, isso vai permanecer – afirma Marly Aparecida Neto Rossi, professora aposentada que trabalha há mais de 20 anos na Pastoral da Criança e que há dois é a coordenadora estadual da organização comunitária criada pela médica catarinense.
De acordo com Marly, Zilda era uma mulher guerreira que doou a vida aos mais necessitados, e o resultado de sua dedicação pode ser observado na mudança da qualidade de vida da população que vive nos bolsões de pobreza dos municípios brasileiros atendidos pelo programa.
Em Santa Catarina, a Pastoral da Criança é dividida em 10 setores, que correspondem às dioceses de Blumenau, Caçador, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joaçaba, Joinville, Lages, Rio do Sul e Tubarão.
Organizada em forma de rede, a pastoral catarinense conta com o trabalho voluntário de 3.978 líderes em 1.365 comunidades espalhadas por 168 municípios, cada um responsável pelo atendimento de até 15 crianças.
Pessoas que doam seu tempo em favor dos mais necessitados, como a professora e corretora imobiliária Neli Nagata Nobre, coordenadora da Pastoral de Florianópolis, que, após assistir à uma reportagem na televisão sobre o trabalho da doutora Zilda Arns, resolveu ingressar no voluntariado e acabou se tornando uma capacitadora.
Por: Dorva Rezende do diario.com
sábado, 16 de janeiro de 2010
Festa do Batismo de Jesus Cristo Filho Dileto do Pai
FESTA DO BATISMO DE JESUS CRISTO – FILHO DILETO DO PAI
Celebrar o batismo de Jesus é reascender em nós o sacramento de nossa fé cristã, o batismo faz-nos membros do corpo de Cristo. Das fontes batismais nasce o único povo de Deus, povo esse que se torna pedras vivas para a construção de um edifício espiritual e para um sacerdócio santo (1 Pd 2,5). Pelo batismo constituímos uma comunhão entre todos os cristãos, até mesmo com os que ainda não estão em plena comunhão com a igreja católica. Incorporado em Cristo pelo batismo, o batizado é configurado a Cristo, pois o batismo sela o cristão como um sinal espiritual indestrutível da sua pertença a Cristo. Pecado algum apaga esta marca, se bem que o pecado impede o batismo de produzir seus frutos de salvação, os frutos da salvação são uma realidade rica que comporta a remissão dos pecados e o nascimento para a vida em Cristo. Dado uma vez, o batismo não pode ser retirado, pois o sacramento é um sinal vivo da presença de Deus em nossa vida. E sabendo que o batismo é um sinal vivo da presença de Deus, vemos que é necessário para a nossa salvação, pois foi Jesus que ordenou a seus discípulos que anunciassem o evangelho e batizassem todas as nações, diante disso podemos destacar que para aqueles que o evangelho foi anunciado e que tiveram a possibilidade de pedir este sacramento, o batismo se tornou um vínculo de unidade.
A liturgia da festa do batismo do Senhor nos apresenta o filho de Deus, que depois de encarnado se revela como servo do Senhor, fortalecido pelo espírito santo para proclamar a boa nova sobre o mundo.
Na primeira leitura a palavra do senhor é dirigida ao profeta Isaías, exortando-o sobre o servo de Deus, o qual tem toda autoridade para governar as nações, ele não é como os falsos profetas que fazem barulho para ser ouvidos, ele só promove o julgamento para promover a verdade. E a exemplo desse servo que mais tarde neste mesmo livro do profeta Isaías é apresentado como servo sofredor; nós somos convidados a nos tornarmos profetas e servidores na comunidade em prol de uma sociedade mais justa e mais fraterna. O povo canta: O Senhor é meu pastor e nada me faltará, e aos meus olhos ta faltando é tudo: falta alimentos para os pobres,falta emprego, falta uma vida mais digna, falta solidariedade... Meus irmãos são tantos os fatores que faltam em nossa sociedade e que nós muitas vezes vemos e nos calamos, se nós olhássemos com zelo estaríamos com toda certeza assumindo o nosso batismo e participando da missão salvifíca de Cristo. O salmista nos convida para glorificar ao Senhor com todas as honras e a reconhecer que é Ele quem domina o mundo desde o trovão até o dilúvio e que reinará para sempre. No livro dos atos encontramos Pedro reconhecendo que Deus não faz distinção de pessoas, mas sim aceita quem o teme. Deus não se preocupa tanto com nossas opções religiosas (evangélico, católico...) más ele olha as nossas práticas de caridade e de Justiça, se estamos sendo verdadeiros batizados, se assumimos a nossa missão ou se estamos sendo falsos profetas. E mais uma vez a leitura do livro dos atos vem nos orientar a assumirmos o nosso selo de cristão, fazendo o bem, levando a saúde do corpo e da alma a todos os que estão doentes e a proclamar as maravilhas de Deus. O evangelista mostra que Jesus se incorpora ao povo que está para receber o batismo para mostrar a plenitude da justiça, o que para uns era sinal de arrependimento. Na estrutura da narração encontramos uma REVELAÇÃO ou EPIFANIA de Deus ao seu filho Jesus Cristo que tem uma ordem trinaria DEUS PAI: que fala, o ESPIRITO: que se manisfeta e o FILHO JESUS CRISTO: que recebe o título de filho e salvador.
Em seguida nos deparamos com um acontecimento muito estranho, os céus se abrirem. Naquela época para o povo judeu havia a crença que os céus tinham se fechado e Deus tinha esquecido seu povo, então Jesus Cristo vem desmascarar essa crença, que Deus não esquece e muito menos abandona seu povo, mas que Ele o ama e cuida de cada um com carinho e amor, e para confirmarmos esse amor de Deus por nós basta olharmos no livro do êxodo, quando o povo de Deus estava sofrendo no Egito; Ele olha a aflição do povo, escuta o grito de seus clamores e envia um servo para salvar os seus filhos da escravidão e mais a frente ele envia o seu próprio filho para salvar a humanidade.
Após os céus se abrirem o Espírito Santo desce em forma corpórea de uma pomba, a qual recorda a esposa do cântico dos cânticos, a amada e hoje em nossos dias a igreja de Cristo. Á qual refaz os laços matrimoniais, laços esses da aliança com o povo. E Jesus, nessa dimensão se torna o amado do Pai , o qual é consagrado para a missão, e revelando assim a profecia de Isaías se tornando o servo do Senhor.
E hoje, este evangelho nos convida a sermos servo do Senhor, participando do seu batismo e dando continuidade à missão por ele iniciada, na qual: se resume em anunciar o evangelho, e libertar o seu povo.
A nossa missão hoje constitui-se: na luta do povo para uma sociedade mais justa e mais fraterna, na libertação dos jovens que se encontram nas drogas, na prostituição e no roubo. No apoio á grupos que lutam pela fome no mundo e estão a serviço dos mais fracos, na evangelização das nações e também das pessoas que não conhecem a Deus, na luta pela igualdade social, no apoio ás pessoas que estão sendo desabrigadas pelas chuvas, na acolhida dos irmãos peregrinos que não tem comida e moradia digna e também na visita aos doentes mostrando a eles o amor e compaixão de nosso Deus. Participando desse cargo de confiança de Deus, nós veremos os céus se abrindo e Deus Pai se manifestando em sua glória, junto com o Filho pelo Espírito Santo.
Saudações em Cristo de Jesus,
PEDRO MARQUES ALCÂNTARA E SOUZA,OSB
Celebrar o batismo de Jesus é reascender em nós o sacramento de nossa fé cristã, o batismo faz-nos membros do corpo de Cristo. Das fontes batismais nasce o único povo de Deus, povo esse que se torna pedras vivas para a construção de um edifício espiritual e para um sacerdócio santo (1 Pd 2,5). Pelo batismo constituímos uma comunhão entre todos os cristãos, até mesmo com os que ainda não estão em plena comunhão com a igreja católica. Incorporado em Cristo pelo batismo, o batizado é configurado a Cristo, pois o batismo sela o cristão como um sinal espiritual indestrutível da sua pertença a Cristo. Pecado algum apaga esta marca, se bem que o pecado impede o batismo de produzir seus frutos de salvação, os frutos da salvação são uma realidade rica que comporta a remissão dos pecados e o nascimento para a vida em Cristo. Dado uma vez, o batismo não pode ser retirado, pois o sacramento é um sinal vivo da presença de Deus em nossa vida. E sabendo que o batismo é um sinal vivo da presença de Deus, vemos que é necessário para a nossa salvação, pois foi Jesus que ordenou a seus discípulos que anunciassem o evangelho e batizassem todas as nações, diante disso podemos destacar que para aqueles que o evangelho foi anunciado e que tiveram a possibilidade de pedir este sacramento, o batismo se tornou um vínculo de unidade.
A liturgia da festa do batismo do Senhor nos apresenta o filho de Deus, que depois de encarnado se revela como servo do Senhor, fortalecido pelo espírito santo para proclamar a boa nova sobre o mundo.
Na primeira leitura a palavra do senhor é dirigida ao profeta Isaías, exortando-o sobre o servo de Deus, o qual tem toda autoridade para governar as nações, ele não é como os falsos profetas que fazem barulho para ser ouvidos, ele só promove o julgamento para promover a verdade. E a exemplo desse servo que mais tarde neste mesmo livro do profeta Isaías é apresentado como servo sofredor; nós somos convidados a nos tornarmos profetas e servidores na comunidade em prol de uma sociedade mais justa e mais fraterna. O povo canta: O Senhor é meu pastor e nada me faltará, e aos meus olhos ta faltando é tudo: falta alimentos para os pobres,falta emprego, falta uma vida mais digna, falta solidariedade... Meus irmãos são tantos os fatores que faltam em nossa sociedade e que nós muitas vezes vemos e nos calamos, se nós olhássemos com zelo estaríamos com toda certeza assumindo o nosso batismo e participando da missão salvifíca de Cristo. O salmista nos convida para glorificar ao Senhor com todas as honras e a reconhecer que é Ele quem domina o mundo desde o trovão até o dilúvio e que reinará para sempre. No livro dos atos encontramos Pedro reconhecendo que Deus não faz distinção de pessoas, mas sim aceita quem o teme. Deus não se preocupa tanto com nossas opções religiosas (evangélico, católico...) más ele olha as nossas práticas de caridade e de Justiça, se estamos sendo verdadeiros batizados, se assumimos a nossa missão ou se estamos sendo falsos profetas. E mais uma vez a leitura do livro dos atos vem nos orientar a assumirmos o nosso selo de cristão, fazendo o bem, levando a saúde do corpo e da alma a todos os que estão doentes e a proclamar as maravilhas de Deus. O evangelista mostra que Jesus se incorpora ao povo que está para receber o batismo para mostrar a plenitude da justiça, o que para uns era sinal de arrependimento. Na estrutura da narração encontramos uma REVELAÇÃO ou EPIFANIA de Deus ao seu filho Jesus Cristo que tem uma ordem trinaria DEUS PAI: que fala, o ESPIRITO: que se manisfeta e o FILHO JESUS CRISTO: que recebe o título de filho e salvador.
Em seguida nos deparamos com um acontecimento muito estranho, os céus se abrirem. Naquela época para o povo judeu havia a crença que os céus tinham se fechado e Deus tinha esquecido seu povo, então Jesus Cristo vem desmascarar essa crença, que Deus não esquece e muito menos abandona seu povo, mas que Ele o ama e cuida de cada um com carinho e amor, e para confirmarmos esse amor de Deus por nós basta olharmos no livro do êxodo, quando o povo de Deus estava sofrendo no Egito; Ele olha a aflição do povo, escuta o grito de seus clamores e envia um servo para salvar os seus filhos da escravidão e mais a frente ele envia o seu próprio filho para salvar a humanidade.
Após os céus se abrirem o Espírito Santo desce em forma corpórea de uma pomba, a qual recorda a esposa do cântico dos cânticos, a amada e hoje em nossos dias a igreja de Cristo. Á qual refaz os laços matrimoniais, laços esses da aliança com o povo. E Jesus, nessa dimensão se torna o amado do Pai , o qual é consagrado para a missão, e revelando assim a profecia de Isaías se tornando o servo do Senhor.
E hoje, este evangelho nos convida a sermos servo do Senhor, participando do seu batismo e dando continuidade à missão por ele iniciada, na qual: se resume em anunciar o evangelho, e libertar o seu povo.
A nossa missão hoje constitui-se: na luta do povo para uma sociedade mais justa e mais fraterna, na libertação dos jovens que se encontram nas drogas, na prostituição e no roubo. No apoio á grupos que lutam pela fome no mundo e estão a serviço dos mais fracos, na evangelização das nações e também das pessoas que não conhecem a Deus, na luta pela igualdade social, no apoio ás pessoas que estão sendo desabrigadas pelas chuvas, na acolhida dos irmãos peregrinos que não tem comida e moradia digna e também na visita aos doentes mostrando a eles o amor e compaixão de nosso Deus. Participando desse cargo de confiança de Deus, nós veremos os céus se abrindo e Deus Pai se manifestando em sua glória, junto com o Filho pelo Espírito Santo.
Saudações em Cristo de Jesus,
PEDRO MARQUES ALCÂNTARA E SOUZA,OSB
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